Em primeiro lugar, o nome do precioso arquiteto da maravilha construída sobre o antigo Shopping Matarazzo é Sérgio Monserrat.
Em segundo lugar, Bourbon é um Whisky norte-americano, uma rua festiva e musical na região pantanosa da Louisiana, uma rede de hotéis e agora também, um shopping. A definição de "bourbon" me parece obscura; uma vez que nenhum dicionário on-line consegue me traduzir essa palavra.
Em terceiro lugar, o Shopping Bourbon tem absolutamente tudo para dar errado. Nem alvara para funcionamento o coitado teve de verdade. Agora, a julgar por seu projeto, então as críticas aumentam: desperdíio de materias de qualidade para detalhes, não só de mau gosto, mas desnecessários. Estrutura de shopping vanguardista, sem um centro a ser rodeado por corredores e lojas. Praça de alimentação com espaços variados; cada um com uma decoração diferente, incluindo um espaço a ser comparado a qualquer café de aeroporto com uma deslumbrante janela para a fantástica vista da ponte da marginal Tietê, ou da av. Pompéia - não me lembro bem.
O estacionamento é a coisa mais bizarra. Além de ele passar pela entrada "principal" do shopping, atrapalhando os consumidores pedestres, dá uma impressão de interminável. Uma emoção só vista em estacionamentos como o do Shopping D (que inclusive tem a rampa torta, quem nunca reparou?).
Não há banheiros em todos os andares, mas acho que isso é compensado pelo excesso de móveis sem o menor sentido distribuidos pelos corredores.
Uma vantagem? O cinema.